O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) repudia a falta de compromisso da gestão municipal com a saúde pública em Goiânia que levou à suspensão dos atendimentos eletivos nas maternidades da capital por falta de repasses e, consequentemente, de condições de funcionamento destas unidades.

Essa crise, que novamente afeta a saúde de gestantes e recém-nascidos, revela uma grave falha na gestão dos recursos destinados ao setor de saúde e repete um problema que se arrasta há anos e contra o qual o Cremego vem lutando.

Em setembro de 2023, por exemplo, o Conselho deflagrou um processo de interdição ética das maternidades pelo mesmo motivo que gerou a suspensão dos serviços agora: a falta de insumos básicos para o atendimento digno da população.

As medidas paliativas adotadas há um ano mostraram-se ineficientes e a crise volta a penalizar a população. O Conselho segue atuante em busca de uma solução para o problema e espera que os gestores municipais assumam a responsabilidade com a saúde dos goianienses e adotem ações eficazes e, não, medidas imediatistas.

Os médicos, demais profissionais de saúde e, principalmente, a parcela da população que depende destes serviços merecem respeito e a tranquilidade de poder contar com uma boa assistência materno-infantil.

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