Além das Medicinas do Sono, Paliativa e Tropical, que passam a existir oficialmente, também foram ampliadas as áreas de atuação de Medicina de Dor e da Hepatologia

Medicina do sono, medicina paliativa e medicina tropical são as três novas áreas de atuação médica criadas pela Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) 1973/2011, que foi publicada ontem (1º) no Diário Oficial da União e já está em vigor.

Carlos Vital, 1º vice-presidente do Conselho e membro da Comissão Mista de Especialidades, explica que mudanças nas características de determinados ramos da medicina exigem adaptações de nomenclatura e de distribuição das atenções profissionais.

A resolução do CFM associa a área de medicina paliativa às especialidades clínica médica, cancerologia, geriatria e gerontologia, medicina de família e comunidade, pediatria e anestesiologia. Com a publicação da norma que cria esta área, a comissão nacional de medicina paliativa da Associação Médica Brasileira (AMB) definirá os critérios para o reconhecimento dos primeiros paliativistas titulados do país.

A medicina do sono está relacionada às especialidades otorrinolaringologia, pneumologia, neurologia ou psiquiatria. A área de atuação medicina tropical, vinculada à especialidade infectologia, é dedicada ao estudo e tratamento de doenças como malária, febre amarela, dengue, esquistossomose e leishmaniose, típicas de regiões tropicais. A Sociedade Brasileira de Infectologia deverá aplicar as provas a que deverão se submeter os médicos que buscarem titulação na nova área.

Com a nova resolução, a área de atuação dor, que era associada somente às especialidades anestesiologia e neurologia, passa a ser associada adicionalmente a acupuntura, medicina física e reabilitação, neurocirurgia e ortopedia e traumatologia.

A resolução traz outras mudanças. A especialidade medicina legal passa a ser denominada medicina legal e perícia médica e deixaram de ser tratadas como áreas de atuação cirurgia de coluna, perícia médica, reprodução humana e medicina aeroespacial. Também houve ampliação no número de especialidades vinculadas à área de atuação hepatologia, que, a partir de agora, ainda manterá ligações com a clínica médica e a infectologia.  (Com informações: CFM)

 

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