O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) cumprimenta o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM) pela medida cautelar que determinou o imediato afastamento do secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Modesto Pollara, devido a irregularidades na contratação de serviços para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

A decisão do TCM aconteceu após denúncia do Cremego ao Ministério Público, que apontou falhas na contratação emergencial proposta pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia sob o argumento de melhorar o atendimento no SAMU, mas que, na verdade, previa a substituição de médicos e demais profissionais habilitados por equipes sem qualificação comprovada para atendimentos de urgência.

A contratação emergencial foi defendida pela gestão municipal como uma solução para a grave crise que afeta o SAMU, ignorando as sugestões do Cremego, Conselho Municipal de Saúde, Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás e várias outras entidades, cujo foco sempre foi a proteção da população e a garantia da oferta de um serviço médico de qualidade.

O TCM, mais uma vez, acerta ao proteger a sociedade, barrando a contratação e afastando o secretário que ignorava os pleitos da classe médica.

Reiteramos que o SAMU requer uma equipe preparada, competente e experiente para atender os goianienses em momentos de urgência e contava com esses profissionais, mas essa estrutura foi desmantelada pela atual gestão para justificar a contratação emergencial.

A solução do problema criado pela SMS passa pela recontratação dos médicos que não tiveram os seus contratos renovados, o aumento da equipe e a aplicação dos recursos recebidos para a manutenção da frota.

O Cremego espera que a SMS reavalie a situação e resgate a assistência que sempre fez do SAMU uma referência em atendimento de urgência em Goiânia.

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