Sem a presença do secretário Wilson Pollara ou de qualquer representante da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), o Cremego voltou a debater ontem a crise na rede pública municipal de saúde da capital. A expectativa era que o secretário participasse do evento para apresentar soluções para problemas que têm se intensificado, como o desmantelamento do Samu, a superlotação das unidades, a falta de insumos e de médicos especialistas, a precariedade da estrutura física e a substituição do credenciamento de médicos pela contratação via empresas, que tem gerado situações de assédio moral, sobrecarga dos trabalhadores e descumprimento de direitos trabalhistas, por exemplo.

O 2º secretário do Cremego, Robson Azevedo, apresentou resultados de novas fiscalizações feitas na semana passada, que retratavam a caótica situação já debatida na plenária realizada no dia 13. “Após essa primeira plenária, tivemos reuniões com o secretário e os médicos, mas sem solução para os problemas”, disse o diretor.

A presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, afirmou já não ter mais a quem recorrer, pois o Conselho já buscou apoio da SMS, do prefeito Rogério Cruz, do Ministério Público e de outros órgãos, porém ainda sem perspectiva de sanar a crise considerada sem precedentes.

Os problemas apontados pela fiscalização e por diretores e conselheiros foram reiterados por representantes do Conselho Municipal de Saúde, dos médicos que atuam na rede municipal, pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás e pelas vereadoras Aava Santiago e Kátia Maria. A ideia de que a “gestão municipal está criando problemas para vender soluções” foi citada por vários participantes, que criticaram, por exemplo, a anunciada terceirização da administração do Samu e a contratação de médicos via empresas.

LINK DA PLENÁRIA
https://www.youtube.com/watch?v=QhzmXHiYgZc

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