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A Superintendência de Vigilância Sanitária e Ambiental (Svisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) já começou a adotar providências em Goiás para a suspensão temporária do uso e comercialização de todos os lotes dos medicamentos Lidocaína spray 500 ml, Lidocaína 10% solução 500 ml e Lidocaína 2% Gel 120 mg, produzidos pela empresa Medic Minas – Equipamentos Médicos Ltda., com sede em Belo Horizonte (MG). A proibição do uso e comercialização dessas versões do medicamento em todo o País foi determinada pela Unidade de Farmacovigilância da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Lidocaína é um anestésico utilizado em procedimentos médicos para diminuir o desconforto e os reflexos do esôfago durante exames de endoscopia. No dia 12, três pessoas morreram e 12 sentiram-se mal após tomar o medicamento em um hospital localizado em Itagiba, Sul da Bahia. Todos os pacientes apresentaram edema pulmonar, crise convulsiva e confusão mental. A empresa que fabrica o produto foi interditada pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais por não ter alvará de funcionamento. A Anvisa destaca que o problema ocorrido em Itagiba é pontual e que não compromete os exames endoscópicos realizados com os demais anestésicos, que não sejam da empresa Medicminas Equipamentos Médicos Ltda, até que a investigação seja concluída. Até o momento sabe-se que a empresa Medicminas Equipamentos Médicos Ltda comercializou esses produtos nos seguintes Estados: Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. A Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias Estaduais da Bahia e de Minas Gerais estão fazendo análises do medicamento e apurando a causa das mortes. Qualquer relato de reações adversas por uso desses medicamentos devem ser notificadas à Anvisa, pelo site www.anvisa.gov.br , no link eventos adversos. De acordo com reportagem publicada no dia 15 no jornal Folha de S.Paulo, a empresa Medic Minas Equipamentos Hospitalares, responsável pelo fornecimento do remédio lidocaína, usado em exames de endoscopia, além de não ter licença para vender medicamentos, comprava o anestésico de uma farmácia de manipulação, substituía o rótulo das embalagens e o fornecia aos hospitais. (Fonte: Goias Hoje/Folha de S.Paulo)

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